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Duque Vittorio Amedeo II di Savoia

A história dos “Grissini” começa em 1680. O duque Vittorio Amedeo II di Savoia, herdeiro ao trono do Estado Sabaudo, tinha uma saúde muito frágil devido a distúrbios intestinais (sofria de gastrenterite bactérica - doença praticamente sem cura naquela época). A sorte quis que o médico da corte, Don Baldo Pecchio, tivesse um relâmpago de genialidade que o levaria a diagnosticar que o jovem duque tinha uma 

intoxicação alimentar devido ao pão contaminado de germes patogênicos intestinais. Naquela época o pão não tinha muita higiene e além do mais era pouco cozido.
                                               
Ele interpelou o padeiro da corte da casa Savoia, Antonio Brunero di Lanzo que estava preparando o pão tradicional (chamado de “grissa”) de forma alongada. Não precisou de muita intuição para separar da massa em fermentação, umas tiras de massa de largura de meio polegar e as alongou com o movimento dos braços.

Destas tiras, obtiveram uns bastões de pão bem cozido, aliás, “bis-cozido” (a origem da palavra biscoito), com a ausência quase total de água, crocante e com a crosta dourada.


Como nas histórias de fadas, o duque melhorou da sua gastrenterite, e assumiu o poder no ano de 1713 sendo o primeiro rei Sabaudo. Reza a lenda que ainda hoje o fantasma do duque vaga pelos quartos do mesmo castelo com uma mão conduzindo um cavalo e a outra erguendo um Grissini incandescente.

Depois do restabelecimento do duque, o Grissino virou o pão preferido da casa Savoia e foi conhecido e apreciado pelos paladares reais da época.
A história confirma a apreciação da aristocracia pelos Grissini: Carlo Felice di Savoia apreciava melhor a música do teatro real se pudesse comer no seu palco os gostosos Grissini com polpa de truta.


A princesa Felicita posou para um pintor da corte com um Grissino na mão e daquele momento em diante foi chamada a ”Princesa do Grissino”.

O povo seguiu logo os costumes da corte e os grissini não tiveram dificuldades em se expandir além dos muros da cidade de Turim.

Buscando manter as tradições e aperfeiçoar as receitas, a Crituts reproduz em modo artesanal, como na antiga receita, os famosos bastõezinhos em oito sabores: queijo provolone, provolone com orégano, lemon pepper, alho granulado, integral com gergelim preto,cCebola e tomate com manjericão. 

Com ingredientes de alta qualidade como farinha de trigo especial e  azeite de oliva, nçao possui qualquer insumo químico ou conservantes. São os aperitivos perfeitos para qualquer ocasião, seja recebendo os familiares e amigos em casa, seja para uma pausa na correria do dia-a-dia, principalmente se acompanhados de um bom vinho, cerveja ou até um café. 

 

Duque Savoia.jpg

Curiosidade

Entre os maiores fãs de grissini estava Napoleão Bonaparte, que no início do século XIX, fundou um serviço de diligência entre Torino e Paris, dedicado principalmente a entregar-lhe o que ele chamava de "petits batons de Turin".

Nas imagens acima, podemos ver a imagem do Duque Victor Amaedo II de Savoya.

Fonte: Wikpedia

"petits batons de Turin".

Como aqueles criados na Itália, cada um dos nossos palitos de pão é cortado à mão e esticado à mão.

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